"... Esperavam o Messias que Deus havia prometido enviar, e o descreviam como um grande líder que lhes resgataria do domínio estrangeiro e restauraria a sua liberdade.
Deus é sempre fiel às suas promessas, mas frequentemente nos surpreende com o modo de cumpri-las. O menino nascido em Belém trouxe sim a libertação, mas não somente para as pessoas daquele tempo e daquele lugar – ele seria o Salvador de todos, em todos os lugares do mundo e em todos os tempos da história. E a libertação que ele trouxe não era política, concretizada através de meios militares: ao contrário, Cristo destruiu a morte para sempre e renovou a vida por meio da sua morte infame sobre a cruz. E ainda que tenha nascido na pobreza e no escondimento, longe dos centros do poder terreno, ele era o próprio Filho de Deus. Por amor a nós, ele tomou sobre si a nossa condição humana, a nossa fragilidade, a nossa vulnerabilidade, e abriu para nós a via que leva à plenitude da vida, à participação na vida mesma de Deus. Enquanto meditamos nos nossos corações sobre esse grande mistério do Natal, agradeçamos a Deus pela sua bondade com relação a nós, e anunciemos com alegria a quem está em nosso redor a boa notícia de que Deus nos oferece a liberdade de tudo quanto nos oprime: dá-nos esperança, traz-nos vida." [...]
Sexta-feira, 24 de dezembro de 2010, 09h30
Mensagem de Natal do Papa para programa de rádio da BBC de Londres
Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé (tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)
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